Jair Bolsonaro, mais uma vez, passou um paninho para a Ditadura Militar; PSDB segue cheio de polêmicas; estátuas de Paulo Gustavo são inauguradas
Política
Bolsonaro minimiza governo e educação ditatorial
Nesta terça-feira, 23, Jair Bolsonaro voltou a chamar a atenção por fala minimizando o período militar. Ele deu a entender que é a favor da censura e chegou a defender a não liberdade de Imprensa durante os Anos de Chumbo. O presidente da República disse que os textos proibidos davam “recados para comparsas” e que só por isso “houve a censura naquele momento”. Ele ainda comparou a perseguição à Imprensa durante a Ditadura Militar com a perseguição que, nas palavras dele, vem sofrendo por criticar muitas vezes a urna eletrônica. Ainda na terça, Bolsonaro recebeu a visita de um apoiador no Palácio da Alvorada, que elogiou a educação implementada por Hitler nas escolas durante o Nazismo. O presidente não reprimiu a ideia e ainda expressou seu desejo de que os colégios tivessem uma “uma educação moral e cívica” no Brasil.
Eleições 2022
PSDB: mais polêmica em votação de presidenciáveis
Foi descoberto que a Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, conhecida como Faurgs, responsável por desenvolver o aplicativo que estava sendo usado na votação dos presidenciáveis do PSDB, e que deu uma pane que interrompeu as votações, já havia recebido anteriormente R$ 6 milhões de uma estatal durante gestão de Eduardo Leite. A informação não caiu bem, uma vez que Leite disputa com João Dória e Arthur Virgílio a vaga de candidato à Presidência em 2022 pelo partido. Fontes também dizem que Leite foi resistente em aceitar que o PSDB adotasse uma “tecnologia privada para concluir o processo de prévias”. Dória argumentou dizendo que só haveria um motivo para isso e que não descarta a possibilidade de que hackers tenham invadido o sistema. Até agora, nada foi confirmado. As votações foram retomadas e, no início da próxima semana, teremos o nome de quem disputará as eleições do ano que vem.
Arthur Virgílio fala em “desbolsonarização” do PSDB
Economia
Touro de Ouro é removido do Centro de SP
Desde que chegou ao Centro Histórico de São Paulo, a versão brasileira do Touro de Ouro de Wall Street vem causando polêmica – mas elas prometem ser encerradas em breve. Na terça, 23, a Comissão de Proteção à Paisagem Urbana, da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento, decidiu pela retirada da escultura do artista plástico Rafael Brancatelli. Foram cinco votos a favor, quatro contras e uma abstenção. A justificativa é a de que a peça é uma obra publicitária, idealizada pela empresa B3 e por Pablo Spyer, sócio da XP e CEO Vai Tourinho S/A. Uma multa também será aplicada, uma vez que a ação infringiu a Lei Cidade Limpa. Alguns lojistas e moradores lamentaram a decisão, dizendo que o touro dourado havia trazido certo glamour ao Centro, mas parece não haver mais volta. É o fim do Touro de Ouro “da Sé”!
Cultura
Niterói inaugura estátuas de Paulo Gustavo
No aniversário de 448 anos da cidade, duas estátuas, uma em homenagem ao Paulo Gustavo e outra à personagem Dona Hermínia, foram inauguradas no Campo de São Bento, em Niterói. O evento contou com a presença de Déa Lúcia Amaral, mãe do humorista, e Thales Bretas, viúvo do ator, que morreu vítima da Covid-19 em março deste ano. A inauguração também contou com a presença de fãs e amigos, como a atriz Ingrid Guimarães, que ficou emocionadíssima com as artes: “De Niterói para o mundo e pra história de todos nós. Pra sempre nosso Gusti”, escreveu nas redes sociais. Paulo Gustavo morreu aos 42 anos e deixou dois filhos, Gael e Romeu.
Last modified: 24 de novembro de 2021