Quem são os possíveis candidatos à Presidência em 2022? O que a Anvisa diz sobre o reforço da Janssen? Será o fim da venda de animais em pet shops?
Eleições 2022
O que já sabemos até agora?
É possível dizer que, de fato, a corrida eleitoral para a Presidência em 2022 começou! Apesar de alguns nomes ainda estarem incertos, temos já um cenário de pré-candidaturas bem definido: Rodrigo Pacheco, atual presidente do Senado, concorre pelo PSD; Luiz Felipe d’Avila pelo Partido Novo; Sergio Moro se filiou recentemente ao Podemos; Simone Tebet deve ir pelo MDB; e Ciro Gomes pelo PDT. Apesar das polêmicas, ao que tudo indica, Jair Bolsonaro vai se filiar ao Partido Liberal. O PSDB sonda três nomes: Eduardo Leite, Arthur Virgílio e João Dória. O PT ainda não decidiu o nome do seu candidato, mas também parece certo que teremos Luiz Inácio Lula da Silva na disputa. Inclusive, nas intenções de voto, ele aparece em primeiro lugar no 1º turno, com 48%. Bolsonaro aparece com 21%, seguido de Sério Moro com 8%, Ciro Gomes com 6% e João Dória com 2%. A pesquisa foi realizada pela Genial/Quaest, na primeira semana de novembro, e ouviu 2.063 entrevistados.
Economia
Boulos luta contra o touro
A estátua do Touro de Ouro brasileiro, instalada no último dia 16, no Centro Histórico de São Paulo, em frente ao prédio da Bolsa de Valores, está dando o que falar. Idealizada pela B3 em parceria com Pablo Spyer, presidente da empresa de educação financeira Vai Tourinho, e inspirada no Touro de Ouro de Wall Street, a escultura já foi alvo de memes, protestos contra a fome e ataque da família da escultura original de Manhattan, que afirmou não ter sido consultada sobre a réplica lançada. Agora, quem chega à briga é Guilherme Boulos, pré-candidato ao Governo de SP pelo PSOL, que vai entrar com uma ação popular pedindo a retirada do touro pela prefeitura. Para ele, houve uso indevido do espaço público, além de a peça ter sido lançada em um momento de grave crise econômica, chegando a ser um insulto para o povo.
Saúde
Anvisa questiona reforço da Janssen
O Ministério da Saúde divulgou nesta semana que todos os adultos acima de 18 anos receberão a terceira dose da vacina contra a Covid-19, inclusive da Janssen, conhecida por ser um imunizante de aplicação única. A Anvisa então questionou o Ministério sobre a decisão, até porque, na pasta ministerial, consta que haverá um esquema de segunda dose além da de reforço, enquanto a Anvisa afirma que “as informações de conhecimento desta agência referem-se à possibilidade de aplicação de dose de reforço e não de segunda dose como parte do esquema primário de vacinação”. O órgão também pede que o Ministério da Saúde mostre “quais foram os estudos, pareceres e nota técnicas, contendo evidências científicas e dados clínicos, que subsidiaram a decisão para ampliar a aplicação de dose de reforço para toda a população adulta”. O Ministério deve publicar nos próximos dias uma nota técnica explicando toda essa questão em volta da Janssen (Johnson & Johnson).
Mundo
França proíbe venda de bichos em pet shops
Na quinta-feira, 18, o Senado francês aprovou um projeto de lei de combate ao abuso de animais. Entre as muitas questões, ele proíbe a venda de cães e gatos em pet shops a partir de 1º de janeiro de 2024. A venda online vai seguir, mas com maior regulamentação e fiscalização. Além disso, a presença de animais em circos também será progressivamente banida. Na opinião de Julien Denormandie, ministro da Agricultura, animais não são brinquedos, mercadorias ou produtos de consumo. A PL também estipula que matar um animal de estimação passará a ser considerado crime, não apenas ofensa, como acontece atualmente no país. A aprovação divide opiniões. Enquanto alguns comemoram, outros acham que a lei não vai ser suficiente para combater os casos de maus-tratos e tem ainda aqueles que consideram a lei arbitrária, uma vez que “não há abusos de animais em muitos circos”, como garante William Kerwich, presidente do sindicato dos circenses.
Brasil
PL sobre injúria racial é aprovada
Como parte da agenda do Dia da Consciência Negra, celebrado neste sábado, 20, o Senado aprovou um projeto de lei que enquadra injúria racial como crime de racismo. Caso aprovado pela Câmara dos Deputados e sancionado por Jair Bolsonaro, o projeto vai alterar a Lei de Crimes Raciais, punindo os criminosos com reclusão de dois a cinco anos e multa. Atualmente, a pena para injúria racial é de um a três anos. O intuito é que toda discriminação racial seja inafiançável e imprescritível, uma vez que, hoje, muitos casos são “solucionados” com o pagamento de fiança.
Last modified: 19 de novembro de 2021
