Newsletter em forma de conversa. É grátis, informativo e descomplicado.

Written by 12:48 Entretenimento

5 fatos marcantes sobre o reinado de Elizabeth II

Tudo o que você precisa saber para começar o dia bem-informado

6 de junho de 2022

Os últimos dias foram marcados pelo Jubileu de Prata de Elizabeth II, que completou 70 anos de reinado, tornando-se a rainha mais longeva da história

#GodSaveTheQueen

5 fatos marcantes sobre o reinado de Elizabeth II

Neste domingo (05), as celebrações do Jubileu de Prata da Rainha Elizabeth II, de 96 anos, chegaram ao fim em Londres, na Inglaterra. Foram quatro dias de festa, com direito à queima de fogos, show de luzes no Palácio de Buckingham, desfile de aviões da Força Aérea, e shows de Alicia Keys, Ed Sheeran, Andrea Bocelli, Diana Ross, Duran Duran e Elton John, que participou remotamente. 

Até Harry e Meghan Markle marcaram presença, tendo o casal participado de eventos privados, uma vez que não fazem mais parte da monarquia britânia. O bisneto da Rainha, o Príncipe Louis, de 4 anos, foi quem mais roubou a cena durante o evento, mostrando-se bastante expressivo e, em certos momentos, ficando bastante entediado com a “festa de família”.

Louis não curtiu muito o barulho dos aviões (Foto: Daniel Leal/AFP)

E, apesar das muitas críticas que são possíveis tecer à monarquia, Elizabeth II se tornou uma figura representativa no mundo todo, ultrapassando as fronteiras políticas e virando uma espécie de símbolo feminista em vários momentos. 

A seguir, você confere cinco fatos históricos que marcaram o reinado e a vida da, para os íntimos, Bethinha:

1. É a rainha mais longeva da história

O Jubileu de Prata marcou os 70 anos de reinado de Elizabeth II, que assumiu a Coroa aos 25 anos de idade, após renúncia do tio, Eduardo VIII, e morte do pai, Jorge VI. 

2. Aguentou mais a pressão que muito primeiro-minstro 

Nos dez primeiros anos de reinado, Elizabeth II viu três homens pedirem para deixar seus cargos. Em The Crown, sucesso da Netflix, a saída de Harold Macmillan é retratada, tendo o então primeiro-ministro renunciado em 1963. 

Cena em que Harold Macmillan e Elizabeth II conversam em The Crown (Foto: Divulgação/Netflix)

Aliás, desde que assumiu a Coroa, a Rainha foi uma vítima constante do machismo estrutural – mas nunca se deixou abater! Inclusive, ao assumir o trono, ela escolheu manter seu nome de batismo, algo bastante significativo na época.

3. Praticou a sororidade

No dia 22 de novembro de 1963, John F. Kennedy, então presidente dos EUA, foi assassinado. Ao saber da notícia, Elizabeth II ordenou que os sinos da Abadia de Westminster fossem tocados – algo que só acontece quando algum membro da Família Real morre.

Enganam-se, contudo, aqueles que acham que a Rainha fez isso por pura politicagem. Na verdade, ela deu a ordem em solidariedade à recém-viúva Jacqueline Kennedy Onassis. 

4. Chocou a elite racista

Pouco tempo antes, em 1961, Elizabeth II já havia quebrado um protocolo ao, durante evento oficial na África, decidir dançar. E não com qualquer pessoa, viu? 

Elizabeth e Kwame protagonizando a dança icônica nos anos 60 (Foto: AP)

O par da Rainha foi Kwame Nkrumah, o então presidente de Gana. A performance entre os líderes repercuriu no mundo todo, não só pela ousadia da inglesa, mas pelo que ela representou: uma verdadeira afronta à elite racista. 

É aquela coisa, né? #NãoPassarão!

5. É a última mulher viva no comando da monarquia britânica

Na linha de sucessão direta, temos Charles, William e George. Agora, uma mulher só vai assumir a Coroa novamente caso o neto da Rainha tenha uma menina como filho primogênito.

Last modified: 3 de março de 2023
Close