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05 de agosto de 2022
Que as urnas eletrônicas são seguras é inquestionável. Agora, quem atesta isso não são apenas seres humanos, mas uma série de dados matemáticos
Entenda a polêmica
Quem garante a confiabilidade das urnas eletrônicas?
Nesta sexta-feira (5), a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) deve publicar um manifesto intitulado Em Defesa da Democracia e da Justiça. O intuito é garantir a integridade do processo eleitoral brasileiro, que vem sendo alvo de fake news e ataques nos últimos meses.
Na contagem regressiva para as Eleições 2022, o texto diz que “as urnas eletrônicas revelaram-se seguras e confiáveis, assim como a Justiça Eleitoral”, e que “queremos um país próspero, justo e solidário, guiado pelos princípios republicanos expressos na Constituição, à qual todos nos curvamos, confiantes na vontade superior da democracia”.
O manifesto é pautado em cima de fatos – e dizem que contra fatos não há argumentos, não é verdade? A confiabilidade da urna eletrônica é atestada por quatro principais fatores:
– Elas passam por Testes Públicos de Segurança (TPS), tendo seus mecanismos colocados à prova para certificar sua seguridade;
– Todo o processo eleitoral brasileiro é auditável;
– A um mês das Eleições, a versão final do programa que computará os votos é assinada digitalmente e lacrada fisicamente em uma cerimônia pública, para garantir a “autenticidade e integridade dos programas instalados nas urnas”, conforme explica o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) e
– Ao final de cada votação, o Boletim de Urna é impresso e minuciosamente analisado: “o resultado dos votos digitados na urna confrontados com o resultado apresentado no boletim de urna impresso da urna deverá ser igual, atestando a lisura no processo de captação e totalização dos votos”, alerta o TRE-SP.
Estes são apenas alguns dos fatos que comprovam a integridade do processo eleitoral brasileiro, que conta com mais de 30 camadas de segurança. Logo, para que um hacker conseguisse acessar o sistema e modificar alguma informação interna da urna, seria necessário conseguir passar por todas essas dezenas de obstáculos. E, se eventualmente conseguisse passar por um deles, isso provocaria um efeito dominó na urna eletrônica, que travaria automaticamente.
Tão segura quanto as urnas é a certeza de que as fake news a respeito do processo eleitoral brasileiro, um dos mais tecnológicos e antifraudes do mundo, afetam a democracia de maneira direta e direcionada e partidarizam um assunto apartidário – apesar de estar relacionado às eleições.
Resumindo: é matemática purinha! Pode confiar 😉
Last modified: 3 de março de 2023