Mais joias polêmicas? Membros do governo Bolsonaro terão que devolver relógios de luxo

Por decisão do Tribunal de Contas da União, cinco membros do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vão ter que devolver os relógios de luxo que receberam durante uma viagem ao Catar, no final de 2019. O caso estava sendo analisado desde março do ano passado pela Comissão de Ética da Presidência.

De acordo com o blog da Andréia Sadi, as joias são das marcas Cartier e Hublot, e o valor exato das peças não foram divulgados.

Os preços dos relógios das grifes variam de R$ 26 a R$ 300 mil.

Apenas Caio Megale (foto acima), ex-secretário de Desenvolvimento da Indústria e Comércio, garantiu a devolução da joia até o momento. Gilson Machado (ex-ministro do Turismo), Ernesto Araújo (ex-ministro das Relações Exteriores), Osmar Terra (deputado federal) e Sérgio Ricardo Segovia (ex-presidente da Apex) ainda não se pronunciaram.

Para o TCU, o “recebimento de presentes de uso pessoal com elevado valor comercial extrapola os limites de razoabilidade aplicáveis à hipótese de exceção prevista” no Código de Conduta da Alta Administração Federal. O ato também vai de encontro com a Comissão de Ética da Presidência.