A conta no Twitter do The New York Times, com mais de 54 milhões de seguidores, foi uma das primeiras com grande relevância a perder o selo de verificação. A razão? O veículo não aderiu à nova política da plataforma, estipulada por Elon Musk.
O jornal disse que também não vai reembolsar os repórteres que decidirem pagar para ter o perfil verificado, “exceto em casos raros em que esse status seja essencial para fins de denúncia”.
Outras personalidades mundo afora, com contas relevantes na rede social, também disseram que não vão pagar pelo selo. Lula (PT), LeBron James, Felipe Neto e a Casa Branca são alguns exemplos.
Mudanças dividem opiniões
Desde que assumiu a presidência do Twitter, em outubro de 2022, Elon Musk vem implementando uma série de modificações polêmicas na companhia. Uma delas diz respeito ao selo de verificação das contas, que agora vão poder ser adquiridos a partir de um serviço de assinaturas.
Usuários que quiserem comprar um perfil verificado vão ter que desembolar no mínimo US$ 7 por mês. Para os veículos de comunicação, esse preço sobe para US$ 1 mil.
A cor dos selos também foi alterada. A imprensa não conta mais com o selinho azul, estando agora identificada pelo selo dourado.
Alguns acharam a mudança positiva, por entender que ela resulta em uma democratização dos selos de verificação. Outros acreditam que a alteração pode dar credibilidade para perfis que disseminam informações falsas e conceder status para contas duvidosas e sem relevância.
E aí, o que você achou?
Last modified: 3 de abril de 2023
