A Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara solicitou uma auditoria para analisar os R$ 15,6 milhões usados pelas Forças Armadas durante a pandemia de Covid-19.
O Tribunal de Contas da União descobriu que, entre 2020 e 2021, foram gastos R$ 255,9 mil com “salgados diversos típicos de coquetel, sorvetes e refrigerantes”. Outros R$ 447,4 mil foram utilizados para comprar carnes bovinas nobres, especialmente picanha e filé mignon.
➡️ É verdade que há uma norma interna que libera a compra de carne bovina para os militares, mas, diante do cenário de emergência sanitária, o TCU entendeu que as compras violaram “os princípios de utilização de recursos tão caros à sociedade, oriundos de enividamentos da União que agravaram ainda mais a crise econômica e social vivenciada pelo Brasil”.
As autoridades revelaram também que as Forças Armadas gastaram R$ 1,8 milhão em bens imóveis e destinaram outra parte da verba para financiar instalações na área da saúde que nada tinham a ver com a Operação Covid-19.
Em 2021, um relatório já tinha identificado a compra de 700 mil quilos de picanha e 80 mil cervejas durante o ano de 2020, quando a pandemia de coronavírus chegou ao Brasil.
Last modified: 3 de abril de 2023