A barra não está nada limpa para Ciro Gomes (PDT), que coleciona condenações por danos morais e está precisando penhorar itens pessoais para realizar os pagamentos. Somente na Justiça de São Paulo há 13 processos listados.
Um deles diz respeito a um caso que ocorreu em 2018, quando o vereador Fernando Holiday (Republicanos) foi chamado de “capitãozinho do mato” por Ciro, que perdeu a ação e foi obrigado a indenizar o político em R$ 38 mil.
Nos quatro anos seguintes, a ação tramitou sem o pagamento da sentença. A situação só mudou neste ano, quando, no dia 2 de fevereiro, Ciro penhorou a casa que herdou da mãe.
Outra ação perdida foi contra Fernando Collor, chamado de “playboy safado” e “cheirador de cocaína” por Gomes, que foi condenado a pagar R$ 520 mil. O valor ainda não foi pago e Ciro não pode penhorar suas outras duas casas, pois uma é a que mora e a outra está financiada pela Caixa.
O advogado de Ciro Gomes, Walber Agra, disse seu cliente está passando “nítidas dificuldades financeiras” por ser “um político honesto, que não responde a nenhum processo de dano ao erário, e ser um cidadão de classe média”.
No cargo de vice-presidente nacional do PDT, Ciro recebe remuneração mensal de R$ 23,5 mil.
“O não pagamento se deve exclusivamente a falta de recursos e de bens penhoráveis, haja vista que ele recebe apenas salário para o seu sustento e de sua família”, explicou o advogado, sobre os processos perdidos e ainda não quitados.
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Tags:Ciro Gomes Last modified: 22 de maio de 2023