A herança de Gugu Liberato, que morreu em 2019, aos 60 anos, vítima de um acidente doméstico em sua casa, nos EUA, segue dando o que falar.
Na última segunda-feira (22), aconteceria uma audiência na 9ª Vara de Família e Sucessões do foro Central de São Paulo, mas ela foi tão tumultuada que o juiz José Walter Chacon Cardoso adiou a sessão. A informação é da colunista Mônica Bergamo.
A briga não é de hoje. Tudo começou quando o apresentador não reconheceu Rose Miriam di Matteo como companheira em união estável no testamento, deixando para a irmã, Aparecida Liberato, a responsabilidade de cuidar de seus bens avaliados em R$ 1 bilhão.
Gugu deixou 70% do patrimônio aos três filhos e os outros 25% aos sobrinhos. Acontece que, segundo a lei, por serem herdeiros diretos, os filhos têm direito a 50% da herança. A outra metade pode ser então dividida como o apresentador gostaria: 75% para os filhos e 25% para os sobrinhos.
O apresentador também deixou uma pensão vitalícia no valor de R$ 163 mil para a mãe, a Dona Maria do Céu.
Acontece que Rose, que viveu com Gugu durante 20 anos, pleiteia o reconhecimento de união estável. As filhas, Sofia e Marina Liberato, estão ao lado da mãe.
O primogênito João Augusto Liberato, contudo, respeita a decisão do pai e está ao lado da tia. Ele disse à Folha ser uma pessoa discreta, mas que tem muito a falar. “Até tive que me segurar para não falar quando não era o momento. Foi muito triste ver e ouvir tantas coisas que não eram verdadeiras, mas eu respeitei as regras da audiência”, lamentou.
A defesa das gêmeas e da mãe, contudo, disse que João Augusto tinha o direito de pedir para ser ouvido durante a sessão e não o fez. “Assistiu ao interrogatório da mãe e das irmãs em total e completo silêncio”, relatou Nelson Wilians.
Após intervenção da Justiça, a audiência foi remarcada para 22 de junho.
Tags:Família, Gugu Liberato Last modified: 28 de maio de 2023
