Na noite de terça-feira (23) o texto-base do novo arcabouço fiscal foi aprovado na Câmara dos Deputados, por 372 votos a favor e 108 contra.
Chamou a atenção o fato da regra de Fernando Haddad (PT) ter recebido mais votos do Partido Liberal, do ex-presidente Jair Bolsonaro, que de aliados do governo Lula, como PSOL e Rede.
Para a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), “o Brasil precisa de investimento em áreas sociais, rejeitando a lógica neoliberal” e a nova regra de Haddad coloca em cheque saúde, educação e serviço público.
Para Tabata Amaral (PSB – SP), o que mais preocupa é a complementação da União ao Fundeb no limite de gastos. “Apresentei uma emenda para retirar essa parte do texto e não iremos arredar o pé: não existe país justo, desenvolvido e ético que não invista em educação”, disse a deputada.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, acredita que o novo arcabouço vai “buscar o equilíbrio das contas públicas com sabedoria, dignidade e atenção às pessoas que não podem ficar desassistidas”.
Tags:Fernando Haddad, Lula, Regra Fiscal Last modified: 24 de maio de 2023