Nesta quarta-feira (17), o presidente de extrema direita do Equador, Guillermo Lasso, dissolveu o Parlamento e passou a governar o país por decreto até novas eleições serem decretadas, o que pode levar de três a seis meses.
Lasso se utilizou do Art. 148 da Constituição, que garante a dissolução da Assembleia Nacional mediante “crise política ou comoção interna”.
Realmente, o Equador vive uma crise econômica e humanitária dificultada pela pandemia de coronavírus. O presidente, contudo, era alvo de um processo de impeachment após ter seu nome envolvido em esquemas de corrupção, por exemplo.
Oposição e especialistas entenderam a dissolução como uma manobra bastante perigosa à democracia. O Partido Social Cristão disse que a dissolução “não se encaixa nos termos da lei” e que Lasso se declarou um “ditador, ainda que por pouco tempo”.
Tags:Democracia, Equador, Guilherme Lasso Last modified: 17 de maio de 2023