Um emocionante reencontro entre mãe e filho ocorreu em um hospital no Rio de Janeiro. Guilherme, de 8 anos, que havia ficado em coma por 16 dias, finalmente pôde abraçar sua mãe, Tayane Gandra. Ao acordar, Guilherme fez várias perguntas, incluindo onde estava seu celular e, o mais importante, onde estava sua mãe. O menino nasceu com uma doença rara chamada epidermólise bolhosa, que causa graves ferimentos na pele.
A epidermólise bolhosa é uma condição genética autoimune que afeta a proteína responsável pela ligação das camadas da pele. Isso torna o paciente suscetível a lesões tanto na superfície quanto nas áreas internas da pele. Além das feridas agressivas, a doença traz desafios relacionados à nutrição e ao crescimento, pois a perda de proteínas e nutrientes dificulta o ganho de peso.
Guilherme enfrentou 23 internações e oito cirurgias ao longo de sua vida. Sua última internação ocorreu devido a uma pneumonia grave desencadeada por um resfriado. Após ser entubado, sua mãe temia que ele não se recuperasse. A epidermólise bolhosa é uma condição extremamente rara, com apenas quatro casos em cada um milhão de crianças no Brasil. Pacientes como Guilherme são chamados de “crianças borboletas” devido à fragilidade de sua pele, comparada às asas delicadas de uma borboleta.
Guilherme expressou seu desejo de voar como uma borboleta para um campo de futebol com os jogadores do Vasco, seu time favorito. O atacante Gabriel Pec do Vasco visitou Guilherme no hospital e ele recebeu um abraço e uma camisa do clube, tornando-se um fã do garoto.
Last modified: 26 de junho de 2023