A Polícia Federal em São Paulo conduziu uma operação para investigar crimes eleitorais, incluindo falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de dinheiro durante as eleições de 2022. Um dos alvos dessa operação foi o coach Pablo Marçal, que foi pré-candidato à Presidência da República pelo PROS e posteriormente mudou sua candidatura para deputado federal devido a conflitos internos no partido.
Marçal alegou ter sido vítima de perseguição política e afirmou nas redes sociais que a Polícia Federal realizou buscas em sua casa, porém não encontraram nenhuma irregularidade. A defesa de Marçal ainda não se pronunciou sobre o assunto. Além dele, Marcos Paulo, sócio de Marçal na empresa PLX Digital, também foi alvo da operação.
De acordo com as investigações, Marçal e seu sócio realizaram doações milionárias para campanhas eleitorais, sendo que parte desses valores foi posteriormente direcionada para suas próprias empresas. A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em sete endereços ligados aos investigados, incluindo suas residências e as sedes das empresas envolvidas.
Além dos problemas relacionados aos crimes eleitorais, Pablo Marçal também ganhou destaque na mídia em janeiro de 2022, quando colocou 32 pessoas em risco durante uma expedição motivacional ao Pico dos Marins, em São Paulo. Os bombeiros que resgataram o grupo criticaram a conduta irresponsável do coach, afirmando que ele colocou vidas em perigo ao conduzir o grupo sem os equipamentos de segurança adequados. Nas redes sociais, Marçal minimizou as críticas, dizendo que quem não quis correr riscos deveria ter ficado em casa.
Tags:Pablo Marçal, Polícia Federal Last modified: 5 de julho de 2023