O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e sua família prestaram cinco depoimentos à Polícia Federal, alegando que as hostilidades sofridas por eles no Aeroporto Internacional de Roma, há duas semanas, tiveram motivação política.
Segundo os depoimentos, uma mulher identificada como Andréa Munarão abordou Moraes e começou a ofendê-lo, chamando-o de “comunista”, “bandido” e “comprado”. Dentro de uma sala VIP, ela gravou o ministro e gritou para seus filhos que ele havia “fraudado as urnas e roubado as eleições”. O marido de Andréa, Roberto Mantovani, também se envolveu nas agressões, chamando o filho do ministro de “filho de bandido, comunista, ladrão” e chegou a agredi-lo.
Em resposta às ofensas e agressões, Moraes se dirigiu aos agressores, afirmando que aquela era a segunda vez que sua família sofria tais ataques e que os processaria no Brasil. Os depoimentos afirmam que as imagens das câmeras de segurança do aeroporto podem comprovar a dinâmica dos acontecimentos.
No entanto, os investigados, Roberto Mantovani Filho e Andreia Munarão, negaram as agressões ao filho de Moraes em seus depoimentos à Polícia Federal. Alegaram que foram vítimas de ofensas por parte do filho do ministro e que Roberto apenas afastou o jovem com o braço para defender sua esposa. Andréia admitiu ter comentado que Moraes teria recebido privilégios na sala VIP, mas alegou que fez isso após o ministro já ter saído do local. Roberto também afirmou que não sabia que estavam discutindo com o filho de um ministro do STF até serem abordados pela Polícia Federal no aeroporto.
Tags:Alexandre de Moraes Last modified: 25 de julho de 2023