O Banco Central do Brasil revelou o nome oficial da moeda digital brasileira: Drex. Essa marca foi escolhida para representar as palavras “digital”, “real”, “eletrônico” e “transação”. A nova moeda digital foi apresentada como uma extensão do Pix, o sistema de pagamentos instantâneos do Brasil.
O Drex não será uma criptomoeda, mas sim uma representação digital do real, que poderá ser utilizada para várias transações bancárias, como pagamentos, compra e venda de bens, empréstimos e muito mais. A moeda digital representa um esforço do BC de adaptar-se a uma economia cada vez mais “tokenizada”, com vários ativos digitais autenticados por tokens.
A introdução do Drex busca democratizar o acesso aos serviços financeiros, tornando produtos como empréstimos e seguros mais acessíveis e baratos. A plataforma automatizada deve reduzir custos e melhorar a experiência financeira. Ao contrário do Pix, o Drex integrará a operacionalização e a recuperação de crédito diretamente em sua tecnologia, tornando-as mais simples e eficientes.
A fase piloto do Drex terá uma duração de 18 meses, visando garantir a segurança e a privacidade dos usuários. Aristides Cavalcante, chefe de Segurança Cibernética e Inovação Tecnológica do BC, ressaltou a importância de cumprir os requisitos de sigilo bancário e da Lei Geral de Proteção de Dados para garantir a confidencialidade das transações. O sucesso do Drex dependerá de sua capacidade de garantir a privacidade das transações e de cumprir as regulamentações.
Com o Drex, espera-se uma transição mais segura da economia para o ambiente digital, aumentando a bancarização e facilitando o acesso aos serviços financeiros para todos os cidadãos.
Tags:Banco Central Last modified: 7 de agosto de 2023