A falência do Silicon Valley Bank, a maior da história dos EUA desde o caso Lehman Brothers em 2008, ligou um alerta para o resto do mundo, já que o banco tinha como principais clientes várias startups internacionais. Ou seja, a crise poderia ser global.
Especialistas não apostam em uma crise global no setor financeiro, mas explicam que outros setores, como o tecnológico, podem ser afetados, uma vez que muitas startups vão sair no prejuízo.
O presidente americano Joe Biden garantiu não haver risco de um colapso no setor bancário de seu país e que, consequentemente, uma recessão global não deve ocorrer. isso porque as autoridades americanas tomaram providências para evitar um aprofundamento da crise. Em comunicado, o Departamento do Tesouro americano disseram que os clientes do SVB teriam acesso a todo o seu dinheiro e que os contribuintes americanos não pagariam pelas consequências da falência do banco.
Bruno Le Maire, ministro das Finanças da França, também sossegou o mercado. “Não vejo nenhum risco de contágio”, afirmou em entrevista ao canal FranceInfo.
Jeremy Hunt, ministro do Reino Unido, concordou com o colega europeu e garantiu que o sistema financeiro britânico não corre risco.
No Brasil, o ministro da Fazenda Fernando Haddad disse ser grave o que ocorreu e que o país está monitorando a falência do SVB, mas que, “aparentemente, ela não vai gerar uma crise sistêmica”. O que pode ocorrer é uma antecipação na política de corte de juros, como informou o banco Inter à CNN.
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Last modified: 30 de março de 2023