Nesta terça-feira (18), o Ministério Público de Goiás deflagrou a 2ª parte da Operação Penalidade Máxima. Foram emitidos 20 mandados de apreensão e três prisões ocorreram, todas no estado de São Paulo.
Segundo o promotor Fernando Cesconetto, os envolvidos no caso teriam recebido entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para manipular resultados de jogos de futebol.
Por ora, apenas quatro novos nomes que estão sendo investigados foram divulgados: Victor Ramos, do Chapecoense; Kevin Lomónaco, do Bragantino; Igor Cariús, do Sport; e Gabriel Tota, do Ypiranga.
A assessoria do zagueiro Victor Ramos emitiu uma nota dizendo que o atleta está sendo investigado por ter recebido ligações para participar do esquema, mas que nunca aceitou nenhuma proposta.
Dois jogadores do Juventude também foram apontados como suspeitos e o clube gaúcho disse que vai ajudar as autoridades: “Não é aceitável que profissionais ligados ao futebol estejam minimamente envolvidos com práticas antidesportivas, antiéticas e imorais“.
Relembre o caso
Em fevereiro deste ano, o Ministério Público de Goiás iniciou a Operação Penalidade Máxima, que investiga uma quadrilha especializada em fraudar resultados de jogos.
Os jogadores que topam participar do esquema são pagos para manipular o placar de partidas propositalmente, cavando pênaltis e faltas ou não apresentando um bom desempenho.
Foram identificadas ações nas séries A e B do Brasileirão 2022 e em jogos dos Estaduais de 2023.
O intuito é burlar resultados para que os ganhos em sites de apostas esportivas sejam maiores, aumentando assim o lucro de todos os envolvidos no esquema.
As investigações começaram após denúncia de Hugo Jorge Bravo, presidente do Vila Nova, que descobriu que o atleta Romário, de 20 anos, estava envolvido em um esquema do tipo. Este foi o estopim da Operação Penalidade Máxima.
Tags:Futebol, Operação Penalidade Máxima Last modified: 19 de abril de 2023