Após anúncio de Flávio Dino, ministro da Justiça, que pretende apurar as campanhas que estão sendo realizadas por empresas contra o PL das Fake News, muitos questionamentos começaram a vir à tona. O principal deles: por que empresas como Google, Twitter, Meta e Spotify são contra o projeto de lei?
Segundo uma pesquisa realizada pelo Laboratório de Estudos de Internet e Mídias Sociais da UFRJ, o que está em jogo é dinheiro.
Não é novidade para ninguém que os anúncios são a principal fonte de financiamento das grandes empresas, que veiculam publicidade em troca de dinheiro.
Em 2022, R$ 24,8 bilhões circularam no mercado publicitário brasileiro com a venda de anúncios com mecanismos ineficazes de transparência. O dado é da Statista.
Portanto, a principal suspeita é a de que as big techs estejam usando um discurso em prol da segurança dos usuários para mascarar uma preocupação com seus lucros.
Representantes da Meta no Brasil, por exemplo, disseram à emissora CNN que o PL é “similar aos regimes antidemocráticos”.
“Anúncios são a principal fonte de financiamento dessas empresas. Sem a devida transparência, só elas sabem quanto dinheiro vêm de conteúdos criminosos e tóxicos“, afirmam os pesquisadores.
Tags:PL das Fake News Last modified: 1 de maio de 2023